segunda-feira, 4 de agosto de 2014

amarrados pela conveniência, dizemos apenas isto! o que exagerados execessos de moderação nos obrigam a dizer!



Não quero generalizar nem maltratar ninguém. Mas também não gosto de ser maltratado. E, pelo que vejo, há quem não respeita ninguém e pensa só no seu proveito. Isso me indigna. 

Campanha eleitoral é tempo de autoelogios, de brilhantes discursos de quem não é gago... mas onde a verdade sai poluída de bocas bem falantes, onde se altera a lógica da sã convivência, onde se ridiculariza a honestidade, se enaltece a usura, se destrona o ser para canonizar o ter. 

Tem candidatos que dizem metade do que pensam e prometem o dobro do que podem. Eu diria: tempo de “conversa fiada”, de “papo furado”.  

Sou tentado a comparar campanhas eleitorais a peças de teatro em que candidatos fazem de atores. Só que não nos divertem. Eles, sim, se divertem conosco. Pensam o que querem, dizem o que calha, para depois fazer o que lhes apetece. Pessoas e estatísticas valem só pelo número. 

Promessas são confiadas à capacidade criatividade de cérebros especializados em invenção. A realidade é esquecida e pisada, pensando que a fome e o subdesenvolvimento dos pobres é apenas pequeno acidente de alguns miseráveis. 

A publicidade anuncia gente sabida, os melhores do mundo... mas ninguém se admirará se depressa passarem a ser piores que os mais péssimos. E quem nunca tomou partido perante graves situações do povo agora aparece como salva vidas. E que fazer? – Ao menos, devia haver vergonha! 

As autoridades municipais fazem valer sua influência promovendo reuniões em casas particulares para garantir votos aos aliados, nem que sejam desconhecidos por todos. E aí fica a máquina da administração pública usada indevida e perversamente. 

Toda a cidade sabe e comenta isso, só a justiça eleitoral local faz que o ignora. O que a Globo veio descobrir em Municípios vizinhos pressupõe uma falta de ética, um atrevimento tão arrogante que a todos espanta. E é afirmação corrente que isso acontece em todos os Municípios. 

Para quê as Câmaras Municipais que têm a função de fiscalizar? E os nossos vereadores será que desconhecem tudo isto? Por que calam? Mas, quando a Globo descobre algo de grave e o coloca no ar a nível nacional, será que o descoberto continuará encoberto?  

Adia-se eternamente a apuração dos fatos e a punição (que serviria de exemplo a muitos outros!) nunca acontecerá. Servirá para tornar mais conhecidos os infratores e mostrar que têm influência no tremendo esquema de corrupção existente.  

Mais valem quatro ou cinco votos que a verdade e o bem comum. Esses megalomaníacos acham-se um caso à parte, com substrato intocável. Fazem o que  bem entendem e o resto desaparece como fofoca. 

Isto é tratar o povo como imbecil, pisar a ética e tapar os olhos da população para prestigiar a roubalheira. É criar um andar superior para estes senhores e fazer do rés do chão, que é o povo, uma cloaca. 

Coisa indignante! E eu fico a pensar em tantos que apenas sobrevivem, a quem falta o pão, a alimentação, o trabalho e o bom resultado do seu esforço. Tudo isto pisado pela ganância de meia dúzia! Política não pode ser alfobre de problemas, amontoado de inutilidades, ambiente infetado pelo vírus da corrupção que impossibilita o desenvolvimento e o bem comum. E o nosso povo tem que aprender a ter dignidade e a não rastejar na subserviência. 

Gasta-se milhões em acessórios supérfluos e esquece-se o essencial!  Mas tudo isto de uma maneira tão descarada, tão atrevida, tão criminosa que só espanta quem tem responsabilidade social. 

Nos casos que agora vieram a público, alguns já foram presos. Mas os mandantes, os grandalhões, os que estão por trás de tudo e ficam com o lucro das arbitrariedades dos seus “laranjas”, onde estão? Andam por aí fingindo novos contratos, rindo e esfregando as mãos de contentes, porque ainda ninguém as algemou.

Continuação da explicação das partes da missa

10)- Salmo de meditação
Nas missas em que há três leituras, o sentido da primeira  vai na direção do Evangelho. É, quase sempre, retirada do Antigo Testamento. A segunda leitura costuma ser a continuação da apresentação de algum escrito do Novo Testamento. Então, depois da 1ª leitura, temos que fazer uma pausa e aprofundar o sentido da Palavra que nos está sendo transmitida. Para isso, recorre-se a um salmo que deve ser lido pausada e vagarosamente ou então cantado com um refrão que o povo repete. Não se deve fazer a leitura do salmo do mesmo modo que se lê ou proclama qualquer leitura. Quem deseja meditar, precisa de tempo, de vagar, de calma para aprofundar. Por isso, quando cantado, o ritmo do canto do salmo é uma especialidade que poucos têm, porque exige capacidade meditativa em melodia fácil para que todos possam cantar e decorar. Não é coisa que qualquer pode inventar. Melhor ler pausadamente que cantar com melodia repetitiva e enfadonha.

11)-Respostas da Assembleia às leituras
As leituras bíblicas não são comprimidos sobrenaturais que atuam sem esforço. São Palavras de Deus que exigem esforço de concentração e que não servem para lembrar o passado, mas para encontrar Deus, hoje, nas nossas vidas, Deus que fala conosco para atingir nossa experiência humana e transformá-la. Sendo assim, estamos gratos por esse gesto amoroso de Deus. Como o profeta Jeremias (15,16) dá-nos vontade de dizer: “quando encontrei tuas palavras, alimentei-me; elas se tornaram para mim uma delícia e a alegria do coração, o modo como invocar teu nome santo sobre mim”. Assim, depois de escutar Deus que fala, coisa mais natural sentirmo-nos felizes e agradecidos e obrigados a expressar esses sentimentos publicamente. Por isso, a Assembleia responde depois das leituras: “graças a Deus” ou “louvor a Vós, ó Cristo!”

12)- Homilia
A palavra “homilia” vem dum verbo grego (homilein) que significa “conversar”. Este deve ser um momento, bastante rápido e nada enfadonho, para partilhar experiências de mudança de vida e não para mostrar erudição num estilo pomposo. Através da homilia, a Assembleia é ajudada a trazer a Palavra para as suas vidas concretas. Como o tempo do perdão não serviu para criar sentimentos de culpa, mas para abrir os olhos das pessoas à sua realidade íntima diante de Deus, agora a homilia não é para passar o programa do partido ao povo, não é para envergonhar este ou aquele por seu comportamento, mas para, com muita verdade, ajudar as pessoas a encontrar a Vontade de Deus, a abrir novos horizontes de santidade, a ensaiar novas atitudes evangélicas, a derrubar quaisquer  triunfalismos que vêm impossibilitando a ação da graça...  A homilia deve sempre mostrar a riqueza do seguimento de Jesus Cristo e levar todos para uma atração, como que magnética e irresistível, a essa beleza. Mas também, como é muito frequente, não devem as pessoas desejar que quem faz a homilia sobrevoe a realidade e não elucide o povo sobre todas as relações onde deve penetrar o Evangelho, mesmo sobre a relação social. Cristo é Rei Universal e a força e orientação de Sua Mensagem devem atingir também as situações sociais, políticas, económicas e culturais. Não se vem à Missa para esquecer os problemas da vida e da sociedade, mas para os assumir e transformar à luz do evangelho.

             NOTICIAS DA PARÓQUIA


1-   Esta semana decorrerá a Visita Canônica do senhor Bispo, D. Valdeci, na nossa paróquia. É obrigação do bispo diocesano inteirar-se do andamento das Paróquias da sua diocese. Senhor Bispo deve escutar  Sacerdotes, Religiosas e Missionárias, Comunidades, Grupos e Pastorais. Também visitará hospital, cadeia e autoridades administrativas, judiciais e militares. Sábado visitará comunidades do interior. Senhor Bispo chegará na quarta feira e foi –lhe pedido que prolongasse a visita até domingo, à noite, para terminar com solene celebração. Irá celebrar nas comunidades do costume à noite. No domingo, reunir-se-á com o Conselho Paroquial.
2-      Está-se realizando na nossa Paróquia uma reunião a nível diocesano da Pastoral da Educação. Desejamos muito que esta Pastoral arranque e venha preencher um enorme vazio na área educativa.
3-      A “Missão Jovem” dos que estão frequentando o último ano de Crisma vai ser realizada na comunidade da Aldeia. Contamos com a presença de muitos jovens a fazer a experiência do testemunho de sua fé. Ser católico é ser missionário.
4-      Os jovens do grupo Missionário João Paulo II estão trabalhando na comunidade de s. Teresinha na Boavista. Pedimos à comunidade que aproveite este extraordinário trabalho com celebração diária.
5-      A Sociedade dos Missionários da Boa Nova tem novo Superior geral que é um missionário que trabalhava no Japão e fala mais de 10 línguas correntemente. PP. Jerónimo e Farias que já nos visitaram aqui em Chapadinha estão também na Direção Geral.
6-      O grupo de Acólitos celebrou o 20º aniversário de suas atividades com missa solene na Matriz e com a participação de centenas de acólitos. À noite estiveram em convivência no Centro Paroquial. Outras iniciativas não foram oficialmente comunicadas.
7-      Pedimos insistentemente que nenhuma Comunidade, Movimento ou Pastoral se deixe envolver e assumir compromisso na campanha eleitoral política. Por vezes, nota-se que diretorias ou conselhos responsáveis aceitam, por algum interesse, fazer campanha entre os membros da sua organização católica e até fazer reuniões dentro dos centros. Se isso acontecer, teremos que tomar posição forte, porque não há interesse semelhante quando surge algum problema social.
8-      P. Neves celebrou o seu 73º aniversário no passado dia 01 deste mês. Agradece sensibilizado, a todos que se lembraram e, de alguma maneira, manifestaram sua amizade. Obrigado a todos. P. António também celebrou e comunicou que agora está bom 100%. Agora encontrou remédio que sara tudo. E quer vir, o mais depressa possível, para Chapadinha.
9-      A construção da igreja de S. Expedito continua em ritmo apressado. Estamos já com as paredes a subir no radiê. Pensamos que daqui a dois meses esteja pronta. Mas o dinheiro que temos não chega para o tamanho da obra.
10-  As comunidades da Aldeia e da Boavista precisam de obras tanto no muro da cerca como no aumento do espaço de celebração. Mas vamos aguardando porque queremos dar prioridade a quem nada tem.
11-  Chegamos no mês de agosto e temos que intensificar a publicidade para a realização do Bote Fé no dia 23. Queremos que seja um evento bem participado e, com ele, arrancaremos com alegria para o festejo da padroeira. A imagem da Padroeira, desde esse dia, percorrerá a maior parte das comunidades dos bairros. Não nas capelas, mas na rua em casa de alguma família católica. Queremos voltar àqueles lugares onde começamos em 1978 a evangelização da cidade.

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